Todos nascem tortos
Mas querem crescer eretos
Talvez os órgãos dos porcos
Transformem-lhos em homens feitos
Transplantando parafusos e arroelas
A humanidade talvez aprenda a caminhar
E nos valores livres e singelos
O homem-porco terá ração pra ruminar
Dentro do chiqueiro, hecatombes
Fora, genocídios pururucando
Auto-flagelo nos apimentando
Tomado por fuças eletrizantes
Torcendo
Pra ninguém tostar minha leitoa
Magoo
2009