Tire essa vaidade de merda
Que não serve pra nada
De dentro desse eguinho de bosta
Desapontado por esse nariz torto
drogado
Sorriso amarelo é coisa do passado
Olho aberto na hora da porrada
Caso o chão seja o único amigo
Abrace as orelhas e os restos
Dos colhões
Pra entender o quanto custa deixar
Falsidade e pseudo substancialismo
Leva muito mais e mais voltas
Que seu relógio poderá dar
Qualquer hora
Livre-se ou não se for astuto
Das lições ensinadas pela televisão
Caso haja uma inerte busca por perdão
Seja um ignorante resoluto e
Perspicaz
Os livros são um peso
As musicas enchem sacos
Principalmente hoje em dia
Em que essa criatividade não serve
Pra desculpas
Decibéis sob medida
Pra críticos mortos de inveja
Pescam sem aprender a ganhar
Vara de marmelo até serve
Pra apanhar
Conceito de animal
Volte com uma idéia que não seja
Control C control V
E de um rebuti na sua falta
De sapiência
Magoo, 16/3/12