VOCÊ SABRE DE LUZ?
(um breve momento romântico dentro
de uma máscara difícil de respirar)
A notícia que eu repliquei
Não chegou ao mínimo do suficiente
As mentiras à que me dediquei
Formaram-se devagar e contundentes
Honestidade desde cedo é pra casar
Mas pelos enganos repetidos dia após dia
O mais rápido possível fez o ódio me cegar
Visto que pelo visto o que nem eu enxergaria
Dias de lua adocicados por perdões
Do que fizestes e do que fiz pra te ter
Deixaram em jogo meus colhões
Na mira de todos os raios de laser
Amor isso passa muito rápido
Na velocidade do nosso entendimento
Vou odiar por te amar devagar
Vou lembrar de você a cada momento
Venha para mim
Nem que seja à Força
Chuuuu
Hkaaaa
chuhhh
hkaaa
Darth Vader – poeta matador
Ano 3076
De si próprio
ADV3milho76
Em dia brando
Diabo bom
É diabo bêbado
Larga o bourbon
Toma chopp logo cedo
Derrubar canecos com rock
Ou qualquer outra música
Animando todos a reboque
Sorvendo uma sensação única
Infernizar o bar até que é legal
Pra alcançar essa coisa bucólica
Beber um monte sem passar mal
Dá gosto encher o cu de Diabólica.
Magoo, 14/6/13
Aparências, nada mais
Tire essa vaidade de merda
Que não serve pra nada
De dentro desse eguinho de bosta
Desapontado por esse nariz torto
Drogado
Sorriso amarelo é coisa do passado
Olho aberto na hora da porrada
Caso o chão seja o único amigo
Abrace as orelhas e os restos
Dos colhões
Pra entender o quanto custa deixar
Falsidade e pseudo substancialismo
Leva muito mais e mais voltas
Que seu relógio poderá dar
Qualquer hora
Livre-se ou não se for astuto
Das lições ensinadas pela televisão
Caso haja inerte busca por perdão
Seja um ignorante resoluto
E perspicaz
Os livros são um peso
As músicas enchem sacos
Principalmente hoje em dia
Em que essa criatividade não serve
Pra desculpas
Decibéis sob medida
Pra críticos mortos de inveja
Pescam sem aprender a ganhar
Vara e linha pro fisgo que engolem
Som enganado
Conceitue animal
Volte com uma idéia que não seja
Control C control V
E de um rebuti na sua falta
De sapiência
Magoo, 16/3/13
Essa é pro Bjorn locão, lá das Alemanha, da banda Wreck Kings (antes era do Chibuku), que é o maior consumidor de caipirinhas no PSYCHO CARNIVAL quando vem ao Brasil, e já faz uns 10 anos...
The lyrics now is corrected
Cachaça, lemon and sugar hell
(Magoo - 17/03/2013)
Under beer bottles and broken Volkswagen
wheels
My new friends give me wrong coordinates to reach hell
But the night lights show all the bones under my skin
With no moonshine, that strange sky makes easy my new sin
And I tell softly to my girl on her
foot’s ear:
Suco do inferno! Foi pra isso que’u vim
I saw the crazy concerts in my hot trip
Dancing and shaking my body like a smoke sick phantom
The energy fills my balloon head nearly to explode it, but
Wrecking hard to crash my mental addiction
And I talk hardly to my friends and
sticking the piercing in the ear:
Suco do inferno! Foi pra isso que’u vim
Now all the reality goes to the end of
the street
At Lino’s Bar I feel I’m losing my feet and hands
One more time I ask for those who care
Eating alcohol to mark this world’s end
And I scream for everyone my
drinkability:
Suco do inferno! Foi pra isso que’u vim
_ obrigado Beto, Willian e Karen pelas revisões!
O tempo é seu, mas acabou
Como podem ficar perto de tantas ideias
Se as que lembram e compreendem desaparecem
A gente pensa numas que deixa de esquecer e confunde
Alvos espertos recém-chegados entre céticos
Entre tontos, entortam sonhos pra desjejum com desdém
Dez vantagens e descréditos alongaram o prazo
Quebraram o caixa, o queixo, pra perder aposta sem barbada
Tentam cortar papo, batem com as dez, bancam tipo malandro
Mas o branco falso do sapato há muito gasto
É o inverso da cor que mostra a alma já danada
Ao cair do firmamento não perderão luz nem encanto
Chifre de unicórnio, pé de Curupira, Mula sem cabeça de Medusa
Não haverá frente que sirva de atividade terapêutica
Enquanto flutuarem por cima dessas ignóbeis demagogias
Pra tecnologicamente acobertar um mundo retardado
O estado e a religião são os inimigos a postos
Pro que der vier destituiremos os postos dos valentes
Pois prontos nascemos limpos e não somos réplicas
Da imposta casta que tenta sujar a ética e nos repele
Por repetidos dogmas que alguns julgam relevantes
O tempo passou e o agora queremos que seja nosso
A humanidade precisa unir o puzzle dessa cabeça quebrada
Comendo engrenagens pra na mesma máquina se encaixar
Tentando apagar todo ódio e fazer um futuro harmonioso
Peguem o cantil e a lanterna, o canivete e o soco inglês
Sejam, vejam bem, um único plural contra todo mal singular
Magoo
11/12/2012
Sopa astral
Toda essa coisa tensa
De perder o controle do momento
Numa mistura que julga tenra
Que se perde a cada filamento
Não significa-se nem se compara
No instante em que interpreta
Vê a cada nuance de união
Aquilo que separa o resto de razão
E a nova têmpera que se forma
Com mais cores hipersensíveis
Percebe o todo que contorna
As silhuetas de criaturas inverossímeis
Muitas retas, eretas, outras tortas
Dum medo, faz que a coragem maximize
Pulso
Universalize-se cego por 100 sóis
Quero ver se você é bom mesmo
Quando a ordem entorta a esmo
Pra ver tintas na paleta que se mói
Desfragmentalize as misturas
Pegue frutas, verdes, verdades e destrua
Só deixe de lado o lado humano
Preu não dizer que você errou
Se o pensamento é um tanto tantã
Não me venha com entendimento vão
Claro que me preocupo com isso
Quem quer ver é o corpo, não o espírito
Mas, se enxerga imensurável
Não terá visto pra passagem
Abra sua consciência, aproveite a viagem
Pense no espírito, não na vida miserável
Contenha-se planificando sua expansão
Tudo pode se transformar a cada hora
Se as cores que não percebe te chateiam
Pense num futuro em branco e preto
Veja bem, não é bem isso
Nós mudamos a cada compromisso
E pra gente ter um pouco mais de tato
E escolher por liberdade,, não por contrato
Ah, tomo sem medida
Digníssimo ser universal
Espero tomar muito do seu tempo
Na virtude, na alforria, por enquanto
Que misturam meu melhor com o mais mau
Veja o movimento disso tudo
Caralho! Esqueça esse absurdo!
Ta tudo em movimento e continua
Mesmo que essa mistura evolua
Pare de medir tanta coisa
Tudo tem seu tempo e lugar
E uma hora você vai se encaixar
Nessa porra de engrenagem prosaica
Oras, foda-se pro universo não ver
As moléculas que sua presença precisa
Estão a léguas do marco zero de tudo
No fim vai ser muito mais que um número
E meça com muita precisão
Esses movimentos que se sucedem
As estrelas podem dar a direção
Mas no caminho é que todos se perdem
Jazz incompreensível
Uma aula com o Hermeto Pascoal
È muito mais louca que tudo
Que pode explicar o movimento
Que muda todo o contexto do agora
Agora é já, mas agora já passou
E sobra a esperança no próximo
Que instiga o pensamento
Pra aprender timtim por extinto
Isso sim me amargura
A falta de sensibilidade
Qualquer síntese absurda
Colando num som do Charlie Parker
Vai tomar droga pra ver
Dias a fio sem ouvir passarinho
Meses a fio sem ouvir um chorinho
Anos a fio sem se conter
Sorria como um simples ser
Faça a coisa pra terminar
Voe alto com os pés no chão
Peça o que precisa, não o que te sobra
Obra aberta pro céu
Se quisesse solucionar
Os problemas acerca do universo
Nunca deveria sublimar
Meu próprio espírito perverso
Misturado numa gama incorreta
De coloríficos anestesiantes
Que espirram graças à uma marreta
Presa com força entre minhas falanges
Explicar não é pra mim mesmo
Confundir sim, disso entendo
E isso não pra qualquer vesgo
Que apavora com uma paleta
No turbilhão dum monte de estrelas
Que daltônicas vão se derretendo
Magoo
20/03/12
Manipula-pula
Vixe nossa quanto horizonte
Tudo em volta fica mais distante
E ao ver que é hora de correr
Saia fora para não se corroer
É difícil perceber a hora de parar
Se tudo em volta fica se mexendo
Mas se ninguém ficar se metendo
Separa as ideias que pode honrar
Só pra uma coisa você serve
Catapultar toda minha verve
Espiralada a se transformar
E se acha que alguém te segue
Transforme-se, mude, negue
Não deixe nada te manipular
Magoo
20/03/12
10 orientações
quando percebe que já foi
um tempo ido e repetido
perece na lembrança que corrói
passado, está mesmo corroído
trocada estrutura nova recomeça
gigante com pé de barro não dá
tem que revisar peça por peça
senão buraco com a mesma pá
é bom que seja forte concreta
analogismos não vão suportar
aldeia de cabeça oca é oferta
onde qualquer um pode pontuar
some ainda mais nos dias de hoje
num mundo onde todos não cabem
alguns também fingem que sabem
um jeito que a humanidade sobre
sai de fina da problemática
quanto mais rápida a tática
instantaneamente se repensa
que desvincula sua saliência
significativamente a cada ciclo
o sol vai brilhar do mesmo jeito
e pra sobrar lágrima de crocodilo
se mostra bem pra todos os efeitos
muito maior verdade que a mentira
que valor terá galgar tanto topo
cume ou pico pra qualquer idolatria
desde que seja pra sanar um corpo
que transformação pode ocorrer
pra exemplificar simplesmente
gana e sanha pra sempre viver
um passo atrás mas todo coerente
adianta ser bom ou mau nesse mundo
se oferecem uma vida melhor além
se desencarna vai ser com tumulto
quando encarna é em cima de alguém
pra alcançar algo com mais tenaz
se lança às vezes com estupidez
paga e não sabe nem o que fez
em busca da bem branquinha paz
magoo 2/1/2012
VOCÊ SABRE DE LUZ?
(um breve momento romântico dentro
de uma máscara difícil de respirar)
A notícia que eu repliquei
Não chegou ao mínimo do suficiente
As mentiras à que me dediquei
Formaram-se devagar e contundentes
Honestidade desde cedo é pra casar
Mas pelos enganos repetidos dia após dia
O mais rápido possível fez o ódio me cegar
Visto que pelo visto o que nem eu enxergaria
Dias de lua adocicados por perdões
Do que fizestes e do que fiz pra te ter
Deixaram em jogo meus colhões
Na mira de todos os raios de laser
Amor isso passa muito rápido
Na velocidade do nosso entendimento
Vou odiar por te amar devagar
Vou lembrar de você a cada momento
Venha para mim
Nem que seja à Força
Chuuuu
Hkaaaa
chuhhh
hkaaa
Darth Vader – poeta matador
Ano 3076
De si próprio
ADV3milho76
Em dia brando
Diabo bom
É diabo bêbado
Larga o bourbon
Toma chopp logo cedo
Derrubar canecos com rock
Ou qualquer outra música
Animando todos a reboque
Sorvendo uma sensação única
Infernizar o bar até que é legal
Pra alcançar essa coisa bucólica
Beber um monte sem passar mal
Dá gosto encher o cu de Diabólica.
Magoo, 14/6/13
Aparências, nada mais
Tire essa vaidade de merda
Que não serve pra nada
De dentro desse eguinho de bosta
Desapontado por esse nariz torto
Drogado
Sorriso amarelo é coisa do passado
Olho aberto na hora da porrada
Caso o chão seja o único amigo
Abrace as orelhas e os restos
Dos colhões
Pra entender o quanto custa deixar
Falsidade e pseudo substancialismo
Leva muito mais e mais voltas
Que seu relógio poderá dar
Qualquer hora
Livre-se ou não se for astuto
Das lições ensinadas pela televisão
Caso haja inerte busca por perdão
Seja um ignorante resoluto
E perspicaz
Os livros são um peso
As músicas enchem sacos
Principalmente hoje em dia
Em que essa criatividade não serve
Pra desculpas
Decibéis sob medida
Pra críticos mortos de inveja
Pescam sem aprender a ganhar
Vara e linha pro fisgo que engolem
Som enganado
Conceitue animal
Volte com uma idéia que não seja
Control C control V
E de um rebuti na sua falta
De sapiência
Magoo, 16/3/13
Essa é pro Bjorn locão, lá das Alemanha, da banda Wreck Kings (antes era do Chibuku), que é o maior consumidor de caipirinhas no PSYCHO CARNIVAL quando vem ao Brasil, e já faz uns 10 anos...
VOCÊ SABRE DE LUZ?
(um breve momento romântico dentro
de uma máscara difícil de respirar)
A notícia que eu repliquei
Não chegou ao mínimo do suficiente
As mentiras à que me dediquei
Formaram-se devagar e contundentes
Honestidade desde cedo é pra casar
Mas pelos enganos repetidos dia após dia
O mais rápido possível fez o ódio me cegar
Visto que pelo visto o que nem eu enxergaria
Dias de lua adocicados por perdões
Do que fizestes e do que fiz pra te ter
Deixaram em jogo meus colhões
Na mira de todos os raios de laser
Amor isso passa muito rápido
Na velocidade do nosso entendimento
Vou odiar por te amar devagar
Vou lembrar de você a cada momento
Venha para mim
Nem que seja à Força
Chuuuu
Hkaaaa
chuhhh
hkaaa
Darth Vader – poeta matador
Ano 3076
De si próprio
ADV3milho76Em dia brando
Diabo bom
É diabo bêbado
Larga o bourbon
Toma chopp logo cedo
Derrubar canecos com rock
Ou qualquer outra música
Animando todos a reboque
Sorvendo uma sensação única
Infernizar o bar até que é legal
Pra alcançar essa coisa bucólica
Beber um monte sem passar mal
Dá gosto encher o cu de Diabólica.Magoo, 14/6/13
Aparências, nada mais
Tire essa vaidade de merda
Que não serve pra nada
De dentro desse eguinho de bosta
Desapontado por esse nariz torto
Drogado
Sorriso amarelo é coisa do passado
Olho aberto na hora da porrada
Caso o chão seja o único amigo
Abrace as orelhas e os restos
Dos colhões
Pra entender o quanto custa deixar
Falsidade e pseudo substancialismo
Leva muito mais e mais voltas
Que seu relógio poderá dar
Qualquer hora
Livre-se ou não se for astuto
Das lições ensinadas pela televisão
Caso haja inerte busca por perdão
Seja um ignorante resoluto
E perspicaz
Os livros são um peso
As músicas enchem sacos
Principalmente hoje em dia
Em que essa criatividade não serve
Pra desculpas
Decibéis sob medida
Pra críticos mortos de inveja
Pescam sem aprender a ganhar
Vara e linha pro fisgo que engolem
Som enganado
Conceitue animal
Volte com uma idéia que não seja
Control C control V
E de um rebuti na sua falta
De sapiência
Magoo, 16/3/13
Essa é pro Bjorn locão, lá das Alemanha, da banda Wreck Kings (antes era do Chibuku), que é o maior consumidor de caipirinhas no PSYCHO CARNIVAL quando vem ao Brasil, e já faz uns 10 anos...
The lyrics now is corrected
Cachaça, lemon and sugar hell
(Magoo - 17/03/2013)
Under beer bottles and broken Volkswagen
wheels
My new friends give me wrong coordinates to reach hell
But the night lights show all the bones under my skin
With no moonshine, that strange sky makes easy my new sin
And I tell softly to my girl on her
foot’s ear:
Suco do inferno! Foi pra isso que’u vim
I saw the crazy concerts in my hot trip
Dancing and shaking my body like a smoke sick phantom
The energy fills my balloon head nearly to explode it, but
Wrecking hard to crash my mental addiction
And I talk hardly to my friends and
sticking the piercing in the ear:
Suco do inferno! Foi pra isso que’u vim
Now all the reality goes to the end of
the street
At Lino’s Bar I feel I’m losing my feet and hands
One more time I ask for those who care
Eating alcohol to mark this world’s end
And I scream for everyone my
drinkability:
Suco do inferno! Foi pra isso que’u vim
_ obrigado Beto, Willian e Karen pelas revisões!
My new friends give me wrong coordinates to reach hell
But the night lights show all the bones under my skin
With no moonshine, that strange sky makes easy my new sin
Suco do inferno! Foi pra isso que’u vim
Dancing and shaking my body like a smoke sick phantom
The energy fills my balloon head nearly to explode it, but
Wrecking hard to crash my mental addiction
Suco do inferno! Foi pra isso que’u vim
At Lino’s Bar I feel I’m losing my feet and hands
One more time I ask for those who care
Eating alcohol to mark this world’s end
Suco do inferno! Foi pra isso que’u vim
O tempo é seu, mas acabou
Como podem ficar perto de tantas ideias
Se as que lembram e compreendem desaparecemA gente pensa numas que deixa de esquecer e confunde
Alvos espertos recém-chegados entre céticos
Entre tontos, entortam sonhos pra desjejum com desdém
Dez vantagens e descréditos alongaram o prazo
Quebraram o caixa, o queixo, pra perder aposta sem barbada
Tentam cortar papo, batem com as dez, bancam tipo malandro
Mas o branco falso do sapato há muito gasto
É o inverso da cor que mostra a alma já danada
Ao cair do firmamento não perderão luz nem encanto
Chifre de unicórnio, pé de Curupira, Mula sem cabeça de Medusa
Não haverá frente que sirva de atividade terapêutica
Enquanto flutuarem por cima dessas ignóbeis demagogias
Pra tecnologicamente acobertar um mundo retardado
O estado e a religião são os inimigos a postos
Pro que der vier destituiremos os postos dos valentes
Pois prontos nascemos limpos e não somos réplicas
Da imposta casta que tenta sujar a ética e nos repele
Por repetidos dogmas que alguns julgam relevantes
O tempo passou e o agora queremos que seja nosso
A humanidade precisa unir o puzzle dessa cabeça quebrada
Comendo engrenagens pra na mesma máquina se encaixar
Tentando apagar todo ódio e fazer um futuro harmonioso
Peguem o cantil e a lanterna, o canivete e o soco inglês
Sejam, vejam bem, um único plural contra todo mal singular
Magoo
11/12/2012
Sopa astral
Toda essa coisa tensa
De perder o controle do momento
Numa mistura que julga tenra
Que se perde a cada filamento
Não significa-se nem se compara
No instante em que interpreta
Vê a cada nuance de união
Aquilo que separa o resto de razão
E a nova têmpera que se forma
Com mais cores hipersensíveis
Percebe o todo que contorna
As silhuetas de criaturas inverossímeis
Muitas retas, eretas, outras tortas
Dum medo, faz que a coragem maximize
Pulso
Universalize-se cego por 100 sóis
Quero ver se você é bom mesmo
Quando a ordem entorta a esmo
Pra ver tintas na paleta que se mói
Desfragmentalize as misturas
Pegue frutas, verdes, verdades e destrua
Só deixe de lado o lado humano
Preu não dizer que você errou
Se o pensamento é um tanto tantã
Não me venha com entendimento vão
Claro que me preocupo com isso
Quem quer ver é o corpo, não o espírito
Mas, se enxerga imensurável
Não terá visto pra passagem
Abra sua consciência, aproveite a viagem
Pense no espírito, não na vida miserável
Contenha-se planificando sua expansão
Tudo pode se transformar a cada hora
Se as cores que não percebe te chateiam
Pense num futuro em branco e preto
Veja bem, não é bem isso
Nós mudamos a cada compromisso
E pra gente ter um pouco mais de tato
E escolher por liberdade,, não por contrato
Ah, tomo sem medida
Digníssimo ser universal
Espero tomar muito do seu tempo
Na virtude, na alforria, por enquanto
Que misturam meu melhor com o mais mau
Veja o movimento disso tudo
Caralho! Esqueça esse absurdo!
Ta tudo em movimento e continua
Mesmo que essa mistura evolua
Pare de medir tanta coisa
Tudo tem seu tempo e lugar
E uma hora você vai se encaixar
Nessa porra de engrenagem prosaica
Oras, foda-se pro universo não ver
As moléculas que sua presença precisa
Estão a léguas do marco zero de tudo
No fim vai ser muito mais que um número
E meça com muita precisão
Esses movimentos que se sucedem
As estrelas podem dar a direção
Mas no caminho é que todos se perdem
Jazz incompreensível
Uma aula com o Hermeto Pascoal
È muito mais louca que tudo
Que pode explicar o movimento
Que muda todo o contexto do agora
Agora é já, mas agora já passou
E sobra a esperança no próximo
Que instiga o pensamento
Pra aprender timtim por extinto
Isso sim me amargura
A falta de sensibilidade
Qualquer síntese absurda
Colando num som do Charlie Parker
Vai tomar droga pra ver
Dias a fio sem ouvir passarinho
Meses a fio sem ouvir um chorinho
Anos a fio sem se conter
Sorria como um simples ser
Faça a coisa pra terminar
Voe alto com os pés no chão
Peça o que precisa, não o que te sobra
Obra aberta pro céu
Se quisesse solucionar
Os problemas acerca do universo
Nunca deveria sublimar
Meu próprio espírito perverso
Misturado numa gama incorreta
De coloríficos anestesiantes
Que espirram graças à uma marreta
Presa com força entre minhas falanges
Explicar não é pra mim mesmo
Confundir sim, disso entendo
E isso não pra qualquer vesgo
Que apavora com uma paleta
No turbilhão dum monte de estrelas
Que daltônicas vão se derretendo
Magoo
20/03/12
Manipula-pula
Vixe nossa quanto horizonte
Tudo em volta fica mais distante
E ao ver que é hora de correr
Saia fora para não se corroer
É difícil perceber a hora de parar
Se tudo em volta fica se mexendo
Mas se ninguém ficar se metendo
Separa as ideias que pode honrar
Só pra uma coisa você serve
Catapultar toda minha verve
Espiralada a se transformar
E se acha que alguém te segue
Transforme-se, mude, negue
Não deixe nada te manipular
Magoo
20/03/12
10 orientações
quando percebe que já foi
amassa
nos que acham que não aguentam
estupefato por uns que arrebentam
a cordinha que lhes farfalha
condição péla fio da navalha
que bocaadentro aguenta
e a cada noite que passa
flor, frio, goteja, orvalha
e cabeça arrebenta
pra cutucar o cérebro
ao vivo sem método
medula entre deus e tédio
aos espoucos esporrenta
molho, com seiva amena
a massa sova condena
tudo um dia se condensa
e a cada noite que passa
flor, frio, goteja, orvalha
e cabeça arrebenta
pra cutucar o cérebro
ao vivo sem método
medula entre deus e tédio
aos espoucos esporrenta
molho, com seiva amena
a massa sova condena
tudo um dia se condensa
no caos que vêem ébrio
mas na ordem se arremeda
magoo 5/1/12
FRIDAY, DECEMBER 16, 2011
depois de estorvado pela razão
veio-me coa cabeça fria
enfrentar o monstro que surgia
posto à prova da tal situação
repetindo: se quisesse não saberia
mas tu, mulher, é quem sabe
tu, única, veste meu sabre
como poucas colocam na bainha
endoidei pra torcer pelo prumo
nos dois corpos que a luz investia
graças à um perdeu-se o rumo
graças ao outro o primeiro anestesia
só pra dizer à tempo
nunca ficaria de vigília
nem perderia tempo com lamentos
amargando migalhas de simpatia
Magoo
POSTADO POR MAGOO ÀS 12/16/2011
MONDAY, DECEMBER 12, 2011
quando a natureza te empurra
pra esquecer as duras turras
e o corpo se ativa ouriçado
no céu e na terra louvado
grão do todo no cosmo
não será mais o mesmo
nunca menos que lúdico
um elemento energético
come os ares que respira
anda nas águas que limpa
e pelas terras que o suporta
bebe os ventos que o entorta
e equilibrista noite após dia
entende agora as malícias
do bem que o entorpece
se lembra: não esquece!
magoo
21/12/12
o rumo que a vida toma
19/12/12
mas na ordem se arremeda
magoo 5/1/12
FRIDAY, DECEMBER 16, 2011
Dia de espada
veio-me coa cabeça fria
enfrentar o monstro que surgia
posto à prova da tal situação
repetindo: se quisesse não saberia
mas tu, mulher, é quem sabe
tu, única, veste meu sabre
como poucas colocam na bainha
endoidei pra torcer pelo prumo
nos dois corpos que a luz investia
graças à um perdeu-se o rumo
graças ao outro o primeiro anestesia
só pra dizer à tempo
nunca ficaria de vigília
nem perderia tempo com lamentos
amargando migalhas de simpatia
Magoo
POSTADO POR MAGOO ÀS 12/16/2011
MONDAY, DECEMBER 12, 2011
calor 100 grau
quando a natureza te empurra
pra esquecer as duras turras
e o corpo se ativa ouriçado
no céu e na terra louvado
grão do todo no cosmo
não será mais o mesmo
nunca menos que lúdico
um elemento energético
come os ares que respira
anda nas águas que limpa
e pelas terras que o suporta
bebe os ventos que o entorta
e equilibrista noite após dia
entende agora as malícias
do bem que o entorpece
se lembra: não esquece!
magoo
21/12/12
re-rumo
o rumo que a vida toma
a cada guinada ou coice
abre um leque que sobra
caminhos pra que pince
e busque novos horizontes
sem esquecer os hematomas
que ao longo dos anos soma
e quase foram hecatombes
tudo bem quando é a si mesmo
que machuca, ama ou destrói
o caminho errado sempre dói
se largada a alma à esmo
quando o pior acontece
no máximo a gente cresce
Magoo
19/12/12
Correndo pro soco
vou a 15km da esquina
e o vicio em endorfina
já me causa apatia
por conseguir me encontrar
penso em versos sempre sem graça
num cruzamento em meio à fumaça
me lembrei do verbo amar
no caso, dá até pra entender
tanta rudeza no espírito
que não consegue esconder
um poeta querendo ser perito
tem que aprender vivendo
o amor desenvolvendo
mas principalmente com respeito
pra que sobreviva de qualquer jeito!
Magoo
POSTADO POR MAGOO ÀS 12/12/2011
FRIDAY, DECEMBER 09, 2011
O PAPEL INGÊNUO DA VIDA
que atire a primeira mãozada de bosta
a gente faz porque a gente gosta
cada um por si, todos por cada
Edilson Del Grossi, Edson de Vulcanis, Ars Magoo
WEDNESDAY, DECEMBER 07, 2011
O BOM ERRO
violentar os bons costumes
mas a vida às vezes injusta
amola apenas um dos gumes
da espada no calejado coração
superei mais de uma traição
nem um pouco satisfeito
com o que batia no meu peito
mas se acham que eu sou cego
mudo, burro, pilequético
não mostro nenhum arquétipo
que acrescente algo ao ego
errei sim, sem perdão eu sei
em cima do erro de outrem
perdi a cabeça e divaguei
isso não quero que lembrem
amigo fui pra aumentar a energia
distanciei-me das rodas de bar
estupidez e tudo mais pela magia
que ainda teima a me rondar
Magoo
POSTADO POR MAGOO ÀS 12/07/2011
TUESDAY, DECEMBER 06, 2011
IMPERDOÁVEL
pela covardia do ato
ao pensar, resumindo:
isso não saiu barato
encarecidamente se ajoelha
pede perdão ao morto pai
nele nada se assemelha
o monstro que vem e vai
à mãe também se desculpa
não foi pra isso criado
remoendo sua culpa
por muito ter desejado
valeu mesmo a pena?
ficar tão esbravejante
a si próprio condena
por tudo que já lutou
que ainda é importante
sabe ainda não acabou
mesmo que distante
sente falta toda hora
não consegue raciocinar
quer resolver sem demora
mas só cabe agora esperar
se entedia à distância
causou toda essa desonra
desnecessária violência
que a si próprio assombra
Magoo
POSTADO POR MAGOO ÀS 12/06/2011
MONDAY, DECEMBER 05, 2011
Desmereça
Quando não há desculpa
Impossível é o perdão
Por aquilo que perturba
Até faz perder a razão
Uma história na tormenta
O deserto peito aberto
Exagerado sentimento
Só queria seu bem perto
Mas perde na indecisão
Tudo que acalenta
Tudo que tem na mão
Tudo que se arrebenta
Volta ao começo enfim
Com o sonho despedaçado
Longe de ser querubim
Merece ser amaldiçoado
Nada mudará o pretérito
Nada servirá pra comédia
Nada tirará o mérito
Dela não ser uma Amélia
Magoo
POSTADO POR MAGOO ÀS 12/05/2011
Lutador de araque
por falta de sinalização
capotei meu coração
paralelepipedei sob/sobre a garoa
aguada a ilusão ilustra
mapeada na contramão
molha sem céu a reflexão
caminho para a proxima justa
luta, dor é o que não falta
Magoo
POSTADO POR MAGOO ÀS 12/05/2011
BRABULETA
transformaram-se em mariposas
mas dentre todas as esposas
uma era preferida no íntimo
gozos, balas doces explosivas
acabaram com o harém
na guerra em que ninguém é de ninguém
todas as batalhas são decisivas
súplicas um tanto estonteantes
somaram-se à um gosto amargo
e já se explica há muitos anteontens
Deus dá o lombo conforme o fardo
Magoo
POSTADO POR MAGOO ÀS 12/05/2011
Querendo demais
Eu queria dizer oi
Eu queria ter família
Toda ela se foi
Eu queria ter um amor
Eu quase tive filhos
Eu que fiz a minha dor
Agora estou maltrapilho
Eu fui pra rua
Eu domei Oncinhas e Tatuzinhos
Eu quero ela destrua
Toda forma de carinho
Magoo
Autraído
-Sobre o perdão adquirido e logo em seguida jogado na lama por palavras que nem sei quais foram
imantado estava à emoção
arrancados tripas e coração
secos passados e engomados
a um círculo vicioso atrelado
perto sempre passional abjeto
nem de longe conseguia jeito
de esmigalhar todo seu afeto
após doses que davam efeito
pedi e recebi com supremacia
d'Aquele que ouve e não cobra
nada mais que caiba na poesia
uma vez passa cresce aprende
logo em seguida se arrepende
das merdas que fala com sobra
Magoo
1/1/12